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Trabalho Final

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“ a world wide Web, se para muitos (…)
é um sonho, outros nem fazem
a mínima ideia da sua existência”.(2008:84)

No final dos anos 70 e inícios dos anos 80, começou a impor-se uma força hegemónica neo-liberal, neoconservadora, segmentos de uma nova classe média profissional e de uma direita fundamentalista religiosa que teve um impacto devastador sobre a educação pública. Este grupo trabalha estrategicamente a forma de ver das massas (senso comum), através dos media, reconceptualizando os conceitos-chave da esfera educacional, tornando-os “mercantilizados”.
Neste sentido, os neoliberais iniciam uma reforma escolar, a fim de combater o insucesso escolar (1991, EUA) onde se implementa as Charter School, que visam dissolver a crise de confiança e credibilidade que se instaurou na escola pública. Surge, também, o homeschooling que se caracteriza pelo ensino em casa com um único tutor. Este fenómeno, na ideia dos seus adeptos, distancia-se da escola, promovendo uma aprendizagem agradável, relacional e informal. Traduz-se numa expansão de blogs e de Associações que retratam as experiências vividas e que “sugerem” formas e conteúdos curriculares. Salienta-se que as crianças que frequentam este programa têm um círculo reduzido no que diz respeito à partilha de aprendizagens, ignorando completamente as relações sociais entre as crianças e o mundo real. Contudo, este programa atingiu a classe docente a quem se atribuem culpas da crise que vivem as escolas.
Assistimos a uma desvirtualização da escola tradicional, onde o aluno e o professor interagiram passando a uma noção alternativa de escola onde o lar é o espaço privilegiado. É notória a preocupação que se impõe perante o cenário que vivemos e por isso devemos reflectir sobre a questão que escol@?
Releva-se importante frisar que tudo acontece porque os mentores deste fenómeno, Moore e Holt, apesar de visões distintas, perdem o lugar que ocupavam como impulsionadores do Homescholing e este fenómeno enrola-se disfarçadamente com o quadro ideológico neoliberal. É necessário questionar esta realidade porque a escola pública poderá tornar-se num depósito de excluídos versus o programa de homeschooling que monopolizará o processo de educação que continuará apenas para alguns. Aliada ao neo-liberalismo está o conceito de modernização em que a racionalização, eficácia, eficiência, optimização, progresso são os conceitos e práticas mais valorizadas. Desta forma, a educação (escola pública) vê-se “mergulhada” nesta despolitização de conceitos (Licínio Lima). Daí a pertinência em tornar a tecnologia uma ferramenta de luta pela democratização, pois a virtualidade por si só, não permite o desconstruir das desigualdades e as injustiças sociais existentes. E embora os princípios neoliberais defendam uma escola justa e igualitária, as suas soluções desviam-se das convicções pelas quais se deve nortear a reforma do sistema educativo. Desvincular o papel do Estado na educação e subjugá-la ao mercado é mais uma forma de o Estado “despir-se” do seu papel de Estado de Providência.
A reforma deverá basear-se num compromisso sério de igualdade, defendendo a igualdade de acesso e sucesso para todos e de todos, reconhecendo as necessidades da sala de aula e dos professores, e as especificidades dos alunos, apostando na formação inicial e contínua de docentes, potenciando a diversidade cultural, envolvendo a comunidade educativa, criando condições para a inovação, reformulando conteúdos, em suma, assumir a escola como um bem público e construí-la num processo de participação e melhoria. As novas tecnologias devem estar abrigadas neste processo reformativo, porém, não sob a forma neoliberal onde esta é interpretada como autogénea e autónoma e desprovida de toda e qualquer forma de intenção social ou poder.

Paraskeva, João M. (2008). Currículo e Tecnologia Educativa. Vol.1.

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Este vídeo está publicado no Youtube e é da série televisiva, Madtv. A entrada no blogue deste episódio prende-se com o seu conteúdo que recorrendo à comédia, faz uma sátira à vida quotidiana de duas irmãs que sofrem processos educativos diferentes. Coloca-se aos olhos do telespectador o fenómeno de homeschooling. É, de acrescentar que esta temática se cruza com o capítulo analisado pelo grupo: Se a tecnologia é a resposta qual a pergunta? - PARASKEVA, João M. (?). Currículo e Tecnologia Educativa. Vol.1

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Sinopse: Este podcast
pretende apresentar, de forma abstracta, alguns momentos e espaços do meu dia e da minha noite, intersectados com formas de pensamento complexas. Pretende, sobretudo, ter as características da minha forma de ser e estar: é confuso, inconclusivo e distante.







 Aspectos positivos: A tomada de consciência da dificuldade trabalhar sobre a nossa identidade, a reflexão que permite fazer sobre o “eu” e o assumir desse “eu” perante os outros. O estímulo à criatividade e à lógica; a capacidade “analítico-sintética” de nos expormos num minuto.


Aspectos negativos: As falhas decorrentes do uso de dispositivos tecnológicos: a dificuldade para arranjar uma câmara de vídeo, os cabos firewire não existentes e não funcionais, a dependência dos técnicos do IE para a conversão dos ficheiros em formatos manipuláveis. A tomada de consciência da dependência funcional que as tecnologias nos impõem: um aparelho tecnológico necessita sempre de outro aparelho ainda mais tecnológico (e que normalmente nós não temos disponível).

Breves Considerações: A utilização do podcast[1], enquanto ferramenta tecnológica usada no âmbito da educação de adultos, pode ser uma mais-valia pois associa o desenvolvimento de competências no domínio das novas tecnologias aos processos de reflexão identitária e de auto-formação: o adulto pode reflectir sobre si e sobre as suas experiências e transformá-las em conhecimento através da construção do seu “eu” sob a forma de podcast.




Guião:










[1] Na génese do termo estaria a junção da expressão “Personal On Demand” (pessoal e sob procura) e da palavra “broadcast” (transmissão de áudio e/ou vídeo) - Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Podcasting.

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Sinopse: neste pequeno podcast vídeo identitário o que pretendi foi, não exactamente, a dar a conhecer a minha pessoa, mas sim momentos, pessoas, locais e vivências que marcam e continuam a marcar a minha vida.




Aspectos negativos: Dificuldade em conseguir que o podcast não perdesse a definição pretendida por mim ao ser colocado no blog, o que me aconteceu pelo menos duas vezes até acertar com o programa.
Dificuldade, de num minuto conseguir elaborar o que era proposto. Definir o que iria usar, se fotos, se vídeo ou até expor directamente aquilo que sou, que me define. Contudo, foi uma aprendizagem que nos obriga a pensar em nós.

Aspectos positivos: impulsionar o uso das tecnologias de diferentes maneiras e a forma como estas podem ser usadas num blog; o uso da criatividade e ao mesmo tempo liberdade na realização do podcast, realizando-o da forma que mais me agradou e que mais me identifico. O facto de ter de ser realizado apenas com 1’min obrigou-me a ser selectiva no que queria transmitir, o que acabou por ser positivo pois traduz parte da minha identidade.









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Sinopse: Neste vídeo de 1 minuto tentei retratar a minha forma de encarar a vida, o caminho de vida que sigo e pretendo continuar seguir, o que, na minha opinião, evidencia bastante da minha personalidade.






Aspectos positivos: Em termos técnicos, este trabalho trouxe algumas vantagens pois permitiu-me aperfeiçoar os meus conhecimentos sobre ferramentas de vídeo, nomeadamente sobre o Windows Live Movie Maker, bem como beneficiar a minha destreza nas ferramentas informáticas e de vídeo. Por outro lado, a realização deste vídeo provocou também que pensasse um bocadinho sobre mim, sobre o que constaria como tema de vídeo e qual seria a forma mais adequada de realizar o vídeo, para que este me caracterizasse. Explorei a minha personalidade.

 
Aspectos negativos: O principal problema deste vídeo foi a sua duração. Um minuto revelou-se pouco tempo para aquilo que queria fazer e mostrar. Outro dos aspectos negativos foi a opção de conteúdo para o vídeo: primeiro não sabia o que fazer, depois tive várias ideias e não sabia qual escolher e qual achar a mais adequada e interessante.


Reflexão crítica: A própria construção do vídeo permitiu a que pensasse sobre mim e explorasse, propositadamente a minha personalidade e a minha forma de viver. A construção do vídeo, em termos técnicos, revelou-se também enriquecedora. Se, no primeiro impacto, o facto de ter que fazer um vídeo de apenas um minuto me pareceu bastante difícil e, de certa forma, frustrante, depois, no decorrer do trabalho revelou-se positivo. Isto porque permitiu-me ter uma escolha mais selectiva e mais compacta, não deixando, contudo, de focar o fundamental. Consegui, em pouco tempo e com poucos recursos, evidenciar um dos aspectos mais fundamentais da minha vida.








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Sinopse (storyline): Este vídeo de um minuto absorve traços que me caracterizam através de várias formas de expressão. Decidi a não recorrer a uma forma objectiva da caracterização da minha identidade mas a uma forma e conteúdo mais criativa e que arranca mais de mim própria.



Aspectos Positivos: A possibilidade que temos para imaginar e idealizar coisas que mesmo não sendo aproveitadas para o projecto final nos enriquecem de material e de experiências (tendencialmente divertidas); A limitação de um minuto é positiva porque nos permite desenvolver a capacidade de decisão e busca em nós a criatividade.


Aspectos Negativos: A não concretização de todas as ideias que vêm da imaginação e o material para as concretizar.


Reflexão Crítica: O podcast para fins educativos deverá ser potencialmente reconhecido por todos aqueles que trabalham na área da educação e da formação. Torna-se uma forma de cada um dos sujeitos explorar as suas capacidades e, acima de tudo, os gostos a nível individual e enriquecerá o trabalho em grupo. É o melhor da tecnologia educativa.






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Sipnose: Este podcast pretende dar-me a conhecer um bocadinho melhor através de um “mini” vídeo onde demonstro os meus gostos, passatempos, etc. Assim, e através de um formato integrado nas novas tecnologias, este vídeo resumo aquilo que mais gosto de fazer e as pessoas com quem mais gosto de estar.



Aspectos positivos: Este vídeo permitiu-me conhecer novos programas informáticos e saber tirar o melhor partido dos mesmos. Para além disso, deu-me a possibilidade de “ dar asas” à minha imaginação e poder, através de um formato divertido, explorar um bocadinho o meu “eu”.


Aspectos negativos: Percebi que um minuto é bem mais curto do que aquilo que pressupus para a realização desta actividade pois, gostaria de poder dizer muito mais sobre mim. Pude verificar também que falar de mim ou de nós próprios é uma tarefa difícil e mais complexa uma vez que, também exploramos o nosso ser, o nosso íntimo.






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O filme EPIC 2014, que inicia a sua história em 1989, aponta acontecimentos da era tecnológica desde o surgimento do primeiro protótipo da World Wide Web. Porém, Epic não se limita a relatar factos e, a partir de 2004, especula sobre a evolução das tecnologias até 2015. O que nos mostra é um mundo cada vez mais personalizado em que as informações se adequam totalmente a cada indivíduo proporcionando-lhe, apenas, as informações que lhe interessam particularmente.

O filme “The machine is us” apresenta o potencial da linguagem e da comunicação desde que esta passou do carácter manual ao digital. Na era digital a escrita, a linguagem e a própria comunicação tornaram-se mutáveis e flexíveis. É tão fácil escrever como apagar o que se escreve. É tão fácil ler o que é escrito como ver como foi escrito. Abre-se a janela do Mundo: milhões de informações circulam, organizadas por cada um de nós, em cada click, em cada tag, em cada link. Mas até que ponto se respeita os conceitos básicos de funcionamento da sociedade? Até que ponto reflectimos quando olhamos para esta janela?

Saramago aborda o tema do espírito crítico associado à capacidade de entender o mundo e responder aos desafios que este coloca. No campo das tecnologias, que reflecte de forma repulsiva, o escritor aponta-as como uma “máquina que empurra os cidadãos” e defende que é um perigo para os valores e desenvolvimento consciente das sociedades. Consente-se o enviesando da realidade a ponto de permitir que cada indivíduo se possa isolar dentro de uma realidade própria e conduzir a sociedade ao autismo. Pois, os grupos dominantes veiculam a ideia da despolitização da tecnologia enquanto processo de manipulação do próprio senso comum.

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Para a realização desta actividade o grupo seleccionou o programa SmartDraw que permite criar organogramas, diagramas e fluxogramas, calendários, diagramas de rede, cronogramas e as chamadas timelines (linhas de tempo).

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EPIC 2014





Janela da Alma - José Saramago



The Machine is Us/ing Us

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Numa sociedade recheada de tecnologia, a blogosfera assume um papel preponderante, pois governa e entrelaça várias componentes das nossas vidas, que muitas vezes são publicadas pelos próprios protagonistas. Por muito que queiramos resistir a participar neste mundo da blogosfera, a tentação e até a necessidade é enorme, pelo que damos por nós a entrar todos os dias, e várias vezes por dia, na blogosfera.
Com isto, em termos mais concretos, blogosfera define-se como um “termo coletivo que compreende todos os weblogs (ou blogs) como uma comunidade ou rede social.” (Wikipédia - "a nova 'base' de conhecimento"1). Os diários escritos à mão e em papel vêem-se agora substituídos pelos blogues, onde os seus autores escrevem e publicam textos bastante variados, mas que, certamente, têm fortes representações nas suas vidas e, por algum motivo, sentem necessidade em partilhar. A partir do momento desta publicação e consequente partilha, o Mundo pode, através de um clique, conhecer estes aspectos da vida dos “blogueiros“, bem como eles próprios. A abismal diferença da blogosfera em relação aos diários ou até a um jornal é exactamente a possibilidade de o Mundo ter acesso, pois o espaço geográfico onde cada um escreve o seu texto, em nada limita o acesso de outras pessoas. Assim, clique atrás de clique, a rede torna-se cada vez mais entrelaçada, laçando cada vez mais pessoas e, consequentemente, cada vez mais vidas, que se dão a conhecer à Terra.


1 in Paraskeva, João e Oliveira, Lia Raquel (2008) Currículo e Tecnologia Educativa, Volume . Mangualde: Edições Pedagogo

Imagem do Ben Heine - http://www.benheine.com/index.html

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Esta segunda entrada é justificada pela vontade de explicar o “parto” deste blog e, também, a razão da sua denominação. Num primeiro momento andamos a vaguear no mundo da blogosfera, partindo desde logo da ideia que poderíamos usar o servidor blogspot para realizar este trabalho, mas a verdade é que decidimos andar a “navegar” e a descobrir o que tínhamos à nossa disposição. Apesar da inúmera oferta que vai desde Google blog até ao mundo da wordpress.com, optamos pela simplicidade do blogspot. Depois das formalidades típicas, lá nasceu o nosso blog que, naturalmente, tem sofrido “actualizações”. Até porque esta é uma das vantagens das ferramentas digitais: a sua genialidade de movimentar, adicionar, colar e apagar.
Outra ideia importante neste processo de construção é a sua denominação. De início foi consensual, já que decidimos atribuir o nome em função do mestrado que estamos a frequentar. Contudo, as discussões, as leituras e as percepções que temos em torno das novas tecnologias, levou-nos a confinar a designação do blog para uma estreita relação entre a área de especialização e a finalidade da unidade curricular (UC).

Assim, a designação educar nas ciberculturas conduz a uma reflexão. E, importa pensar na Educação e nas Ciberculturas. Tendo em conta as inúmeras críticas à geração do século XXI, e muitas delas profundas e sérias, na medida em que nos deparamos perante graves problemas, assume-se como preponderante a extracção das maiores potencialidades da “world wide web” para o rumo da Educação. Não podemos negar a cultura no ciberespaço, ou seja, a expansão dos blogues, a generalidade do recurso ao Google, o fenómeno do YouTube, entre outros. E se existem graves problemas para resolver, não podemos abafá-los e "tapar os olhos", ou apenas criticar destrutivamente. Impõe-se uma necessária regeneração do caminho a seguir, focados no princípio de Educ@r com base numa axiologia de unidade, dignidade e respeito.

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Olá a todos!
Este blog tem um carácter experimental e insere-se na Unidade Curricular de Aprendizagem e Comunicação em Rede do 1ºano de Mestrado em Educação - Educação de Adultos e Intervenção Comunitária. Tem como objectivo a criação de um portefólio digital de grupo como suporte à aprendizagem, assim, como o desenvolvimento de uma aprendizagem colaborativa.

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